sábado, 24 de março de 2012

O Montepio Geral e a (talvez) oportunidade perdida

O Montepio Geral e a (talvez) oportunidade perdida

Bancos em Portugal há-os às dezenas. Todos a fazer a mesma coisa, a
copiarem-se uns aos autros, quais 40 tias de Cascais. Alguém encontrará
uma só diferença que seja entre BCP e BES, ou entre BST e BPI ou até entre
BANIF e BBVA? Todos a fazer o mesmo, a vestir a mesma roupagem, a alinhar
pela mesma batuta... Resta só saber quem dirige a orquestra!
Entre 1844 e 2000 o Montepio Geral fez-se notar pela diferença. O MG não
se confundia com o BCP ou com o BES ou com o BANIF. Desde há 7 ou 8 anos
que o MG vem fazendo um esforço de alinhamento, de ser igual aos outros,
de fazer o mesmo que os outros, de andar na moda... de dançar o mesmo
tango, qual um ridículo "conde Castelo Branco" entre as tias de Cascais.
A diferença era a imagem do MG, era o seu passaporte para o sucesso.
Para que serve mais um Banco igual aos outros 40? Para nada!
Definitivamente para nada! O MG perdeu a oportunidade de ser diferente, de
se afirmar pela diferença, de estar num mercado onde não estão os outros
40 Bancos.
Os outros Bancos "inventam" trabalho a recibos verdes, recurso a serviços
externos, entrega das partes vitais do Banco a empresas estranhas, sem
cultura de empresa, sem conhecimentos, sem experiência... e dizem que isto
é modernidade, que proporciona mais negócio, que gera mais lucro!.. Eu não
vivo no "país do rei vai nu" pelo que não alinho com estes rótulos, porque
são falsos, porque todos sabemos que são falsos, mesmo aqueles que os
defendem! Os grandes bancos da Europa, da América e da Ásia já abandonaram
estes modelos de gestão, porque são verdadeiramente ruinosos. E os
responsáveis do MG sabem disto!
O MG caminha, nesta selva de Bancos todos iguais a si mesmos, como mais um
que quer pertencer à selva. Caminha para uma caricatura de Banco, qual,
repito, "conde Castelo Branco" entre 40 tias de Cascais.
O MG está a perder a oportunidade de ser diferente. Quiçá, o MG já perdeu
a oportunidade de ser diferente.
António Porto

Uma reflexão sobre o Montepio Geral e António Costa Leal

Foi distribuído mais um "caderninho" informativo em finais de Maio, reportado a Abril.
Sob a manchete Montepio distingue três figuras tutelares com o 'Pelicano de Platina', o então Sr. Presidente do Montepio Geral "fez o elogio dos homenageados destacando, na obra realizada, sem paralelo em qualquer outro período da já longa história da mais antiga Associação Mutualista portuguesa, a ditosa memória do seu antecessor Costa Leal ... (este) foi o rosto e a alma refundadora do Montepio moderno (sic)"

Olhei para os anos 90 e comparando-os com o presente, senti uma tremenda vontade de gritar. Se o fizesse, ninguém me ouviria. Provavelmente dar-me-iam como louco ou instaurar-me-iam um processo disciplinar com vista a uma repreensão registada, o que está muito na moda!

Senti saudades de um homem com quem pessoalmente nunca convivi, nem tive a oportunidade de cumprimentar.
Senti saudades de um homem, um timoneiro, um líder, um humanista.. um homem que sempre soube dar-se ao respeito e sempre soube respeitar os seus colaboradores. Depois...

Desfolhei o livro "António Costa Leal", edição da Comissão de Homenagem a António Costa Leal.
Não fiquei surpreendido com o que pude ler: os 15 anos (1988 até 2002) que acompanham o mandato deste homem genial são 15 anos de ouro para o Montepio Geral e para a sua Caixa Económica.
Passo a citar.
"O número de associados multiplicou-se por 10;
 O activo líquido da Associação Mutualista por 20, ultrapassando os mil milhões de euros;
 Os depósitos de clientes por 7;
 O crédito por 10;
 O número de balcões por 10;
 O número de trabalhadores duplicou" (pg. 108).

Estes números nunca implicaram um "olhar só para o umbigo do homem ou da Instituição", postura que não estava na agenda nem na personalidade de António Costa Leal.
Este líder sempre soube ser líder, sempre soube reconhecer o valor dos seus homens, sempre soube distribuir por eles um pouco do crescimento e do reconhecimento do Montepio Geral.
Com António da Costa Leal não era preciso o chicote, o clima do medo, o "chafurdar" na vida pessoal dos trabalhadores para os ter na mão, a publicação truncada das decisões dos processos disciplinares levantados a trabalhadores por "aquela palha", os prémios e subsídios para criar a divisão (sob a falsa capa de fazer justiça ou de reconhecimento do mérito), o lançar da discórdia, da desconfiança, ... antes pelo contrário, ... Com António Costa Leal tudo era transparente, mais sadio, mais justo, mais equitativo.

Em termos económicos para as famílias e financeiros para as empresas, os anos de 1993, 1994 e 1995 foram tão críticos e tão terríveis como os actuais... provavelmente mais críticos e mais terríveis! Muitas mais empresas falirem então que hoje!...
Tanto nos anos de crise como nos anos de desafogo, com António Costa Leal, os salários e o poder de compra dos trabalhadores do Montepio Geral sempre acompanharam o crescimento da Instituição. A nossa tabela interna afastou-se para mais cerca de 25% da tabela dos Sindicatos.

Nos 15 anos de governação Costa Leal por um homem leal, a Instituição ganhava, o CA ganhava, os trabalhadores ganhavam.
Hoje só alguns, e poucos, é que ganham...  Os trabalhadores assistem inertes, traumatizados pelo medo, a uma diminuição do seu vencimento base, transformado parte em complemento de mérito, que o CA pode a qualquer momento tirar (vejam as Leis do Trabalho), ao desaparecimento de vários subsídios, a uns míseros aumentos anuais (de 1,5% a 1,75%) que coram de vergonha qualquer pessoa decente.

Assiste-se no Montepio Geral a uma pensada, calculada e posta em prática destruição de valores internos. Pensa-se de noite, na sombra, o que fazer no dia seguinte.
Solidariedade, democraticidade, equidade, justiça, respeito pelo outro... não existem, são letra morta.

O crescimento que assistimos é forçado, tem pés de barro, a continuar, vai levar o Montepio Geral e a sua Caixa Económica à falência... o apetecível prato tão esperado pela La Caixa ou por qualquer outra Caixa espanhola ou mesmo alemã, dado de bandeja. Muito provavelmente é para aqui que o Montepio Geral caminha.
Veja-se só um exemplo: reclama-se que a Caixa Económica não tem recursos, mas abre-se a torneira do crédito a jorros, com campanhas "é na minha casa ou na tua" e outras relativas ao crédito auto, ao crédito individual CIPA, ao crédito de plástico, ao crédito conta ordenado, etc.

Creio que presentemente o Montepio Geral não caminha ombreado pelos valores, sejam morais, sejam económicos. Caminha à deriva, a vestir-se de modas (a própria cor laranja e logotipo são modas), a viver imitando, mas muito mal, os outros Bancos, sendo ou tornando-se muito pior que eles.
Nos anos 85 a 95 o Montepio Geral criticava a ferocidade de estar no mercado dos novos Bancos privados: hoje o Montepio Geral está no mercado mais feroz que esses Bancos. Mais "cobrador" dos seus clientes (associados na sua maioria) que estes Bancos, mais desrespeitador dos seus trabalhadores que esses Bancos.

É de ter dó... é de exclamar:  foi para isto que há 33 e 34 anos nos associamos e vestimos a camisola do Pelicano?

(O Montepio em Maio de 2008)
António Porto / Luis Antunes

sábado, 18 de setembro de 2010

Balada para Adeline



Existem à nossa volta muitas Adeline!...  Borreguinhas cheias de graça, de bondade, de manisfesta boa vontade, repletas de sorrisos e de meiguice…  mas de bronze, frias e calculistas... Muitos chicos-espertos, que se julgam os mais espertos, ao abocanhá-las, partem ruidosamente dos dentes.
Balada para Adeline… uma adeline da DCS do Montepio Geral:
“No jardim do infantado
quase noite num caminho,
senhor lobo esfomeado
encontrou um cordeirinho.

Excitado, olhar ardente,
nem usou meias razões,
dá um salto, ferra o dente,
cai pró lado aos safanões.

- Que desdita! Que vilão!
Por Esopo, La Fontaine,
vingarei esta traição.

O cordeiro era de bronze:
Ai os dentes que partiu,
um dois três, somaram onze!”

(Nota:  Solicitamos ao autor destes versos a devida autorização, que nos concedeu amavelmente tão só pedindo o anonimato, para os inserir neste blogue. Ao autor destes versos os nosso muito obrigado. A. P./L.A.)

Fitch coloca Montepio sob vigilância negativa

05/08/10, 09:10
OJE/Lusa


A agência de notação financeira Fitch Ratings anuncia que, no seguimento do anúncio preliminar do lançamento de uma operação pública de aquisição (OPA) sobre o Finibanco, o Montepio passou a estar sob vigilância negativa.
"Na visão da Fitch, no curto prazo, o grupo Montepio Geral terá de enfrentar o desafio de integrar as operações do Finibanco numa altura em que o ambiente operacional em Portugal permanecerá difícil", explica a agência de rating.

Porém a Fitch considera que, "no longo prazo, a aquisição deverá ser positiva para o Montepio, já que aumentará substancialmente a sua rede de agências, (...), atrairá depósitos para o Montepio Geral e ajudará a diversificar o portefólio de crédito a pequenas e médias empresas (PME) do Montepio".

"Também fornecerá uma maior diversificação para fora de Portugal, nomeadamente, em Angola, e aumentará as quotas de mercado do grupo nos seguros e na gestão de activos", acrescenta.

Já o Finibanco foi colocado sob vigilância positiva, uma vez que a Fitch acredita que o banco controlado pela família Costa Leite sairá beneficiado da operação, uma vez que "vai fazer parte de um grupo financeiramente mais forte".

"Assumindo que a OPA terá sucesso, a Fitch espera retirar a vigilância quando a fusão entre o Montepio Geral e o Finibanco estiver completa, o que deverá acontecer na primeira metade de 2011", anuncia a agência.

A Fitch sublinha ainda que, no final de 2009, o Montepio Geral tinha um total de activos de 17,2 mil milhões de euros e uma quota de mercado no crédito e nos depósitos próxima de 5% do mercado português (cerca de 8% no crédito à habitação), ao passo que o Finibanco detinha activos totais de 3,2 mil milhões de euros e uma quota de mercado de cerca de 1%.

"Ambas as entidades estão, sobretudo, focadas na banca de retalho no mercado doméstico", salienta a Fitch, ainda que especificando que o Montepio Geral se centra no crédito à habitação e ao crédito à construção, enquanto o Finibanco está largamente focado no crédito às PME e no crédito ao consumo.

O Montepio confirmou na passada sexta-feira o lançamento de oferta pública de aquisição (OPA) sobre o Finibanco, oferecendo 1,95 euros por acção, num total de 341,25 milhões, condicionando a oferta à compra de pelo menos 75% do capital.

A cotação das acções do Finibanco fechou a sessão de hoje inalterada nos 1,91 euros, que é o valor mais alto desde Maio do ano passado, tendo sido transaccionados mais de 500.000 papéis durante o dia de ontem.


Aquição do FINIBANCO... um relatório para gulosos e jeitosos!


Sede: Rua Júlio Dinis, 157 – 4050-323 PORTO Capital Social: EUR 175.000.000,00 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto e Pessoa Colectiva nº 502 090 243
Relatório do Conselho de Administração
Sobre a oportunidade e as condições da Oferta Pública Geral de Aquisição de acções representativas do capital social do Finibanco Holding lançada pelo Montepio Geral – Associação Mutualista, IPSS, elaborado nos termos e para os efeitos do artigo 181.º do Código dos Valores Mobiliários


http://www.finibanco.pt/imagensPub/PDF_OPA_Montepio_RelatorioCA_Finibanco.pdf

Ver e meditar... e esperar para ver!

domingo, 22 de agosto de 2010

 




27/09/2009 Suplemento económico


Montepio Geral investiu 30 milhões de euros em fundos da Ongoing

Por Cristina Ferreira e Ana Brito

Depois da Portugal Telecom e do Banco Espírito Santo, também a associação mutualista Montepio Geral realizou aplicações em fundo liderado por Nuno Vasconcellos


"O Montepio Geral investiu no final do ano passado 30 milhões de euros no Fundo Ongoing International, com sede no Luxemburgo, mas que aparece registado nas contas do banco mutualista na rubrica fundos de investimento nacionais. A CMVM garante que se trata de um fundo estrangeiro fiscalizado pelo Financial Service Authority (regulador britânico), e não pelo regulador português, enquanto a associação mutualista não responde.

O investimento do Montepio Geral (MG), realizado no final de 2008, junta-se aos efectuados pelo BES (cerca de 180 milhões de euros) e pela Portugal Telecom (75 milhões de euros) em fundos deprivate equity geridos pela Ongoing International. Já a Associação Mutualista MG realizou o investimento através do banco Montepio (e não por via da sua sociedade gestora de fundos, Futuro), controlado pela Caixa Económica MG. Na administração do MG, liderada por Tomás Correia, as aplicações em fundos são do pelouro de José Almeida Serra.

Os 30 milhões de euros que o Montepio canalizou para a Ongoing constam do relatório e contas de 2008 da mútua, na rubrica fundos de investimentos nacionais, isto apesar de se tratar do Fundo Ongoing International - Class A. Mas de acordo com informações veiculadas pela própria holding de Nuno Vasconcellos, a Ongoing International "é um SICAV, um fundo de investimento sediado no Luxemburgo, regulado pelo respectivo quadro legislativo e supervisionado pela autoridade local competente, CSSF - Commission de Surveillance du Secteur Financier".

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que regula o mercado de capitais português, contactada para se pronunciar sobre esta matéria, explicou que "o Fundo Ongoing International não é supervisionado pela CMVM mas sim pela FSA, dado tratar-se de um fundo estrangeiro". A CMVM adiantou ainda "que as contas do MG não estão sujeitas à supervisão da CMVM uma vez que os valores mobiliários por ele emitidos e admitidos à negociação em mercado regulamentado têm valor nominal igual ou superior a 50 mil euros". E, por se tratar de uma instituição de crédito, "as contas do MG são supervisionadas pelo Banco de Portugal (BdP)".

Por seu lado, o BdP, inquirido sobre esta matéria, esclareceu que "a aprovação das contas compete aos órgãos próprios do MG, sendo certificadas por um auditor externo".

Quanto ao MG, fonte oficial afirmou ser impossível responder em tempo útil à questão, pelo que fica por fundamentar o investimento em fundos da Ongoing, não esclarecendo ainda a razão pela qual o Fundo Ongoing International surge nas contas de 2008 na rubrica fundos de investimento nacionais.

Ao que o PÚBLICO apurou, entre os activos da carteira do Fundo Ongoing International encontram-se acções da PT avaliadas a 12 euros (os títulos da PT encerraram ontem a valer 7,7 euros na bolsa de Lisboa).

Ao canalizarem verbas para sociedades de private equity controladas pela Ongoing, o BES, a PT e o Montepio permitem a Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, presidente e vice-presidente da Ongoing, respectivamente, se assim entenderem, realizarem investimentos sem recorrer ao endividamento bancário. Em teoria, BES, PT e Montepio tornam-se assim parceiros da Ongoing nos veículos de capital de risco onde investem (têm associados um maior risco, mas deverão beneficiar de taxas de rentabilidade mais atractivas).

Informações disponibilizadas no siteda Ongoing esclarecem que os investimentos da Ongoing International centram-se na África do Sul, Angola e Brasil, nas áreas do imobiliário, infra-estruturas e energia, entre outros.

Em declarações recentes, Nuno Vasconcellos afirmou que o objectivo é chegar ao final do próximo ano com cerca de mil milhões de euros de activos sob gestão, mas escusou revelar os investidores do fundo. Já a Caixa Geral de Depósitos (CGD), segundo apurou o PÚBLICO, optou por não realizar aplicações em fundos da Ongoing, alegadamente por ausência de informação relevante sobre os veículos receptores das verbas. Uma decisão a que não será alheio o recente diferendo que rebentou na PT a propósito de uma iniciativa do administrador executivo da CGD, Jorge Tomé, representante do banco público na operadora.

Recorde-se que o PÚBLICO revelou, na sua edição de 14 de Outubro, que Jorge Tomé contestou em conselho de administração da PT realizado no Verão a decisão de aplicar verbas associadas a fundos complementares de segurança social (reformas e saúde) da operadora de telecomunicações na Ongoing. Isto por entender que a decisão não passou pelo crivo do comité de investimentos da PT.

Jorge Tomé, que assumiu funções neste comité em Abril, acabou por pedir a demissão, depois de os administradores da PT Soares Carneiro (executivo) e Rafael Mora (não executivo) o terem desmentido publicamente. Soares Carneiro, que é líder do Comité de Investimentos, afirmou que a aplicação da PT Prestações em fundos da Ongoing tinha recebido o parecer favorável do comité de investimento.

Já este fim-de-semana Henrique Granadeiro veio lançar mais achas para a fogueira ao admitir, em entrevista ao Expresso, que o processo de investimento da PT em fundos da Ongoing foi mal conduzido porque uma dastranches (de 35 milhões de euros) não foi escrutinada pelo Comité de Investimentos, um caso único desde 2004, data da criação da PT Prestações, a sociedade que gere os fundos relacionados com a saúde e de onde partiu o investimento."

Sem comemntários... e comentários para quê?

sábado, 21 de agosto de 2010

O MONTEPIO moderno

O MONTEPIO moderno é fruto do trabalho, reflexão e valores pessoais de uma equipa liderada durante 15 anos pelo Dr. António da Costa Leal.


“Costa Leal representou um dos períodos de maior expansão da história do Montepio. Liderou a administração do banco (do Montepio) entre 1989 e 2003 e, nesse período de tempo, aumentou de 37 para 286 o número de balcões e de 18 mil para mais de 215 mil o número de associados.” (in Jornal de Notícias, de 8/02/2007)

No livro "António Costa Leal", edição da Comissão de Homenagem a António Costa Leal, afirma-se que os 15 anos que acompanham o mandato deste homem genial são 15 anos de ouro para o Montepio Geral e para a sua Caixa Económica.

"O número de associados multiplicou-se por 10;
O activo líquido da Associação Mutualista por 20, ultrapassando os mil milhões de euros;
Os depósitos de clientes por 7;
O crédito por 10;
O número de balcões por 10;
O número de trabalhadores duplicou" (pg. 108).

Foi com António Costa Leal que o Montepio integrou os balcões da Caixa Económica Açoriana, situados no arquipélago, e os seus trabalhadores, o que constituiu uma prestimosa mais-valia para a Instituição, em experiência na área das empresas, papel comercial e relações com o estrangeiro, áreas onde a CEMG dava ao tempo os primeiros passos.

O MONTEPIO moderno nada deve aos senhores do CA, no (des)poder desde 2004, empenhados  numa gestão desastrosa e aventureira dos destinos e bens da Instituição.