Existem à nossa volta muitas Adeline!... Borreguinhas cheias de graça, de bondade, de manisfesta boa vontade, repletas de sorrisos e de meiguice… mas de bronze, frias e calculistas... Muitos chicos-espertos, que se julgam os mais espertos, ao abocanhá-las, partem ruidosamente dos dentes.
Balada para Adeline… uma adeline da DCS do Montepio Geral:
“No jardim do infantado
quase noite num caminho,
senhor lobo esfomeado
encontrou um cordeirinho.
Excitado, olhar ardente,
nem usou meias razões,
dá um salto, ferra o dente,
cai pró lado aos safanões.
- Que desdita! Que vilão!
Por Esopo, La Fontaine,
vingarei esta traição.
O cordeiro era de bronze:
Ai os dentes que partiu,
um dois três, somaram onze!”
quase noite num caminho,
senhor lobo esfomeado
encontrou um cordeirinho.
Excitado, olhar ardente,
nem usou meias razões,
dá um salto, ferra o dente,
cai pró lado aos safanões.
- Que desdita! Que vilão!
Por Esopo, La Fontaine,
vingarei esta traição.
O cordeiro era de bronze:
Ai os dentes que partiu,
um dois três, somaram onze!”
(Nota: Solicitamos ao autor destes versos a devida autorização, que nos concedeu amavelmente tão só pedindo o anonimato, para os inserir neste blogue. Ao autor destes versos os nosso muito obrigado. A. P./L.A.)
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